DIÁRIO DO TRIATLETA - by J. C. Goudard - - - Acompanhe aqui minhas participações em provas, resultados e treinamentos.

domingo, 20 de julho de 2014

Sobre IRONS & MANS...

Meu ponto de vista (atual) sobre o IronMan...


Demorei, mas vou tentar escrever algo sobre o Ironman Brasil deste ano, onde completei esta prova em Florianópolis pela terceira vez (2008, 2010 e 2014). Quero deixar claro que a prova é fantástica (ou pelo menos era) e que todos que fazem triathlon um dia deveriam fazer esta prova.

Primeiro, tenho a dizer que muita coisa mudou neste intervalo de 6 anos, não muito em relação a provas e sim em relação aos atletas mesmo.
Segundo, o principal ensinamento que aprendi este ano, faça o Ironman se você realmente tiver tempo para treinar (principalmente treinos longos), apoio da familia (durante todo o treino e não somente no dia da prova) e também uma boa reserva financeira, pois esta prova custa caro.

Neste ano treinei cerca de 48% do que eu precisava treinar, perdi muitos treinos longos, e acabei pagando um preço alto na corrida, onde sofri demais. E a depressão pós prova por não ter atingido o objetivo proposto foi inevitável.

Passado alguns dias da euforia pós prova, das lamentações por ter aumentado o tempo (obviamente), aí você começa a refletir sobre a prova. Neste ano o que mais repercutiu, principalmente nas mídias sociais foi o vácuo rolando solto na prova, inacreditável, pelotões e pelotões, com fiscalização fazendo vista grossa, mas o principal culpado não é a organização da prova, mas sim os próprios atletas, que no dia seguinte, para inflar seus egos postam seus tempos de ciclismo no Iron.

Outro ponto é o excesso de atletas largando juntos. O Ironman Floripa não suporta quase 2.000 atletas, sem nenhuma condição. Minha impressão é que para alguns atletas fazer o Ironman é modinha, independente do tempo e das condições que terminam.

Não quero ser chato sendo crítico, mas esta prova infelizmente tomou um rumo diferente de seu objetivo inicial "anything is possible", se não houver mudanças o fascínio de ser ironman está com os dias contados.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Reconhecimento...

Agradeço de coração a academia H2O, 
em especial ao Lucas Ribas, pelo convite para treinar com a equipe da H2O, 
e pelo reconhecimento e incentivo.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Prova 04/2014 - IRONMAN BRASIL 2014



"Lembrai do tempo que levaste para chegar aqui...
de todas as vitórias e lágrimas, de todos os sorrisos e fracassos.
Lembrai dos sonhos realizados, das frustações, das decepções colhidas.
Lembrai de tudo o que passou. 
Ganhaste mais força, mais sabedoria e finalmente podes olhar para o que há
diante de ti  perceber que apenas chegastes ao começo". Augusto Branco

Finalmente chegou!!!
Chegou o dia do meu terceiro Ironman. 
E quando dirigia-me à área de largada, uma filme passava em minha cabeça. Imagens, fatos e lembranças, vinham à tona. As dificuldades superadas, que dia a dia serviriam de trampolim, para no dia seguinte madrugar e completar mais um treino.
Lembranças da falta de tempo, da bike quebrada no auge dos treinos, e etc...
Mas no final tudo conspirou a favor para completar mais uma grande prova.
Prova que durante as 11hs e 37 minutos me ensinou muitas lições.
Lições para a vida, lições para a profissão, enfim lições para me tornar uma pessoa melhor.
Tudo isso foi dividido em 4 atos.

1.º ATO: A Natação

Para mim, a parte mais tensa da prova. Larguei no meio, mas até chegar a primeira bóia, parecia que estava em uma luta, levava pancada de todos os lado, então resolvi sair para a lateral e nadar onde haviam menos pessoas. Afinal 2.000 pessoas largando juntos é muito difícil conseguir desenvolver uma boa natação.
Mas consegui sair da água com o tempo esperado para o que eu havia treinado, 1h10'.

2.º ATO: O Ciclismo

No Ironman, é assim o seu resultado é consequência dos seus treinos. Havia planejado fechar o tempo do ciclismo em 6hs, uma média de 30km/h. Mas no dia da prova tudo deu certo, acabei me surpreendendo e fazendo um pedal, mesmo controlado, para 5h45', muito melhor do que eu esperava. 


Vale ressaltar aqui, que o que me decepcionou foram os enormes pelotões que se formaram, muita gente de má índole se aproveitando da falta de fiscalização e claro, diminuindo absurdamente seu tempo. 

 3.º ATO: A Corrida

Para a prova deste ano, o que eu menos treinei foi a corrida, infelizmente não tive disponibilidade de fazer treinos longos e treinos chaves para a prova, faltou muito treino de corrida. Mas... fiz bem feito o que deu para fazer. A primeira volta da corrida fechei em um bom ritmo baseado a na altimetria do local, 2h02'. Até fechar fechar a primeira volta da corrida estava bem, e até este ponto tinha a certeza que fecharia a prova abaixo de 11hs. Alguns km à frente, começou uma cãibra no início da coxa, senti algumas fisgadas fortes, diminuí bastante o ritmo, mas acabou se intensificando e tive que andar para recuperar. Voltei a correr, mesmo incomodando, e fechei a segunda volta (10.5km) para 1h03'. Parti para a volta final tentando esquecer a dor, mas tive de andar em alguns trechos e outros corria em um ritmo muito lento, lutando com meu corpo para não precisar andar mais, e fui assim até fechar a última volta em 1h25', totalizando um tempo total da maratona de 4h31'. E finalmente cruzar este pórtico de chegada, pela terceira vez, foi uma sensação indescritível.
4.º ATO: A Chegada

...Mas ninguém chega sozinho!!!

Aproveito para agradecer a todos que me apoiaram  me ajudaram nesta conquista, principamente minha esposa e meu filhão. Também agradeço aos amigos e companheiros de treino Paulo Setti, Gilson Précoma e Gilberto Utida, que sempre me incentivam, e tiveram a paciência de me esperar em muitos treinos realizados. E a todos da confraria Ironman, claro as Ironwifes que foram o diferencial da prova, Juliana, Simone, Adriana e Rosiane, comandando um torcida animadíssima. Além de outras pessoas não citadas aqui, para não deixar ninguém injustamente de fora. E agora que venha o Ironman Brasil 2016.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Prova 03/2014 - 1.ª Et. Heróis do Triathlon


Descrição: 1.ª Etapa Circuito Heróis do Triathlon
Distância: 1.500m / 40km / 10km ---- Tempo: 2h32'55"
Data: 27/04/2014   --------   Local: Matinhos/PR
Colocação: 15.º lugar categoria

segunda-feira, 17 de março de 2014

Prova 02/2014 - Sesc Triathlon Caiobá



Descrição: Sesc Triathlon Caiobá
Distância: 750m / 20km / 5km ---- Tempo: 1h12'54"
Data: 16/03/2014   --------   Local: Matinhos/PR
Colocação: 7.º lugar categoria

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Prova 01/2014 - 1.ª Et. PR Sprint Triathlon


Descrição: 1.ª Etapa Campeonato PR de Triatlhon
Distância: 750m / 20km / 5km ---- Tempo: 1h07'02"
Data: 16/02/2014   --------   Local: Guaratuba/PR
Colocação: 3.º lugar categoria

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

A questão do tempo

Tempo? Sim, todos nós temos.
É o mesmo para todos nós. Basta organização.

Tempo para treinar, tempo para trabalhar, tempo para namorar, tempo para ficar com a família. Basta organização e disciplina.

Sempre escuto a mesma resposta de muitas pessoas com quem converso, ou melhor, a mesma desculpa. Se eu tivesse tempo eu também treinaria, se eu tivesse...

Depois de ter feito cerca de 144 provas, dentre as quais 3 irons e 9 meios e inúmeras outras provas. Mesmo sem tempo, posso dizer que a falta de tempo é mera desculpa. Sempre conciliei os meus treinos com trabalho, estudos (pós e idiomas), FAMÍLIA e demais compromissos.
Basta querer!!! Quando vc realmente quer, você consgue.

Só o fato de falar "se eu tivesse", já está se criando uma barreira.
Que tal mudar a forma da falar, e usar por exemplo: Vou usar o pouco tempo disponível que eu tenho para treinar da melhor maneira possível sem disperdiçar meu tempo.
Pense Nisso!!!

Achei o texto abaixo referente ao tema, bem interessante, segue:

O vestibulando chega correndo ao local da prova, mas o portão se fecha à sua frente. Ele senta e desaba. Tanto esforço. Tanta preparação. Tanto estudo. Tudo perdido por um atraso mínimo de segundos.

O pedestre observa o sinal vermelho, mas decide atravessar correndo porque está atrasado para um compromisso. Freada brusca. Susto. Talvez ferimentos graves. Tudo por questão de um segundo de precipitação.

O funcionário chega correndo, esbaforido, bate o cartão e vai para seu local de trabalho. Ali, precisa de alguns minutos para se recompor. Subiu as escadas correndo porque os elevadores estavam lotados e ele não desejava se atrasar, a fim de não ter descontados valores, ao final do mês, em seu salário.

Desculpas se sucedem a desculpas. Não deu tempo. Não foi possível chegar. Perdi o ônibus. O trânsito estava terrível na hora em que saí.
Tempo é nossa oportunidade de realização, que devemos aproveitar com empenho.

A nossa incapacidade de planejar o uso do tempo provoca a desarmonia e toda a série de contratempos.

O tempo pode ser comparado a uma moeda. Se tomarmos de uma porção de ouro e cunharmos uma moeda, poderemos lhe dar o valor de um real.

Este será o valor inscrito. Mas o valor verdadeiro será muito maior, representado pela quantidade do precioso metal que utilizamos.

As moedas do tempo têm uma cunhagem geral, que é igual para todos: um segundo, um mês, um ano, um século.

No entanto, o valor real dependerá do material com que cunhamos o nosso tempo, isto é, o que fazemos dele.

Para um correto aproveitamento desse tesouro, que é o tempo, é preciso disciplina.

Para evitar correria, levantemos um pouco mais cedo. Preparemo-nos de forma rápida, sem tanta enrolação.

Deixemos, desde a véspera, o que necessitaremos para sair, mais ou menos à mão, evitando desperdícios de minutos à procura disto ou daquilo.

Se sabemos que o trânsito, em determinados horários, está mais congestionado, disciplinemo-nos e nos programemos para sair um pouco antes, com folga.

Esses pequenos cuidados impedirão que percamos compromissos importantes, que tenhamos de ficar sempre criando desculpas para justificar os nossos atrasos, que tenhamos taquicardia por ansiedade ao ver o relógio dos segundos correr célere, demarcando os minutos e as horas.

Fonte: Redação do Momento Espírita, com base no cap. 3, do livro Vereda familiar, pelo Espírito Thereza de Brito, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter e no cap. O grande tesouro, do livro Uma razão para viver, de Richard Simonetti, ed. Gráfica São João