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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

A questão do tempo

Tempo? Sim, todos nós temos.
É o mesmo para todos nós. Basta organização.

Tempo para treinar, tempo para trabalhar, tempo para namorar, tempo para ficar com a família. Basta organização e disciplina.

Sempre escuto a mesma resposta de muitas pessoas com quem converso, ou melhor, a mesma desculpa. Se eu tivesse tempo eu também treinaria, se eu tivesse...

Depois de ter feito cerca de 144 provas, dentre as quais 3 irons e 9 meios e inúmeras outras provas. Mesmo sem tempo, posso dizer que a falta de tempo é mera desculpa. Sempre conciliei os meus treinos com trabalho, estudos (pós e idiomas), FAMÍLIA e demais compromissos.
Basta querer!!! Quando vc realmente quer, você consgue.

Só o fato de falar "se eu tivesse", já está se criando uma barreira.
Que tal mudar a forma da falar, e usar por exemplo: Vou usar o pouco tempo disponível que eu tenho para treinar da melhor maneira possível sem disperdiçar meu tempo.
Pense Nisso!!!

Achei o texto abaixo referente ao tema, bem interessante, segue:

O vestibulando chega correndo ao local da prova, mas o portão se fecha à sua frente. Ele senta e desaba. Tanto esforço. Tanta preparação. Tanto estudo. Tudo perdido por um atraso mínimo de segundos.

O pedestre observa o sinal vermelho, mas decide atravessar correndo porque está atrasado para um compromisso. Freada brusca. Susto. Talvez ferimentos graves. Tudo por questão de um segundo de precipitação.

O funcionário chega correndo, esbaforido, bate o cartão e vai para seu local de trabalho. Ali, precisa de alguns minutos para se recompor. Subiu as escadas correndo porque os elevadores estavam lotados e ele não desejava se atrasar, a fim de não ter descontados valores, ao final do mês, em seu salário.

Desculpas se sucedem a desculpas. Não deu tempo. Não foi possível chegar. Perdi o ônibus. O trânsito estava terrível na hora em que saí.
Tempo é nossa oportunidade de realização, que devemos aproveitar com empenho.

A nossa incapacidade de planejar o uso do tempo provoca a desarmonia e toda a série de contratempos.

O tempo pode ser comparado a uma moeda. Se tomarmos de uma porção de ouro e cunharmos uma moeda, poderemos lhe dar o valor de um real.

Este será o valor inscrito. Mas o valor verdadeiro será muito maior, representado pela quantidade do precioso metal que utilizamos.

As moedas do tempo têm uma cunhagem geral, que é igual para todos: um segundo, um mês, um ano, um século.

No entanto, o valor real dependerá do material com que cunhamos o nosso tempo, isto é, o que fazemos dele.

Para um correto aproveitamento desse tesouro, que é o tempo, é preciso disciplina.

Para evitar correria, levantemos um pouco mais cedo. Preparemo-nos de forma rápida, sem tanta enrolação.

Deixemos, desde a véspera, o que necessitaremos para sair, mais ou menos à mão, evitando desperdícios de minutos à procura disto ou daquilo.

Se sabemos que o trânsito, em determinados horários, está mais congestionado, disciplinemo-nos e nos programemos para sair um pouco antes, com folga.

Esses pequenos cuidados impedirão que percamos compromissos importantes, que tenhamos de ficar sempre criando desculpas para justificar os nossos atrasos, que tenhamos taquicardia por ansiedade ao ver o relógio dos segundos correr célere, demarcando os minutos e as horas.

Fonte: Redação do Momento Espírita, com base no cap. 3, do livro Vereda familiar, pelo Espírito Thereza de Brito, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter e no cap. O grande tesouro, do livro Uma razão para viver, de Richard Simonetti, ed. Gráfica São João

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